domingo, 13 de janeiro de 2008

Pergunta

" Afinal, uma pessoa sempre responde com a sua vida inteira às perguntas mais importantes. Não importa o que diz entretanto, com que palavras e argumentos se defende. No fim, no fim de tudo, com os factos da sua vida, responde às perguntas que o mundo lhe dirigiu com tanta insistência. Essas perguntas são as seguintes: Quem és tu?... Que querias realmente?... Que sabias realmente?... A que foste fiel ou infiel?... A quê ou a quem mostraste ser corajoso ou cobarde?... São essas as perguntas. E uma pessoa responde como pode, dumamaneira sincera ou mentindo; mas isso não tem grande importância. O importante é que no fim, uma pessoa responde com toda a sua vida."
In As velas ardem até ao fim, de Sándor Márai

3 comentários:

Anónimo disse...

Se as acções do percurso da nossa vida correspondem ao corpus de presunções inilidíveis, onde é que se encontrará o animus? Se basta a nossa vida para aferir a verdade material atinente a tais graves questões - não enjeito tal tese - será aquela suficiente para o enquadramento numa moldura?
Mas mais grave do que esta mera questão (vexata ou não) é o facto de não teres cá colocado os teus olhos. E de, por isso mesmo, os ver em toda a parte. De não teres cá os teus textos, e de eu os ler a todo o momento com a imaginação febril.
;)

Anónimo disse...

Irritam-me as tuas "intermitências" e não sei sequer porquê...

Anónimo disse...

LOLADA